quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Desabafo

Depois de mais um dia de trabalho, eis que chego a casa e a net estava ligada. Não, não tenho fantasmas em casa, nem nada do género. A minha cara metade estava a usar o computador e aproveitei logo para vir eu ocupar o seu lugar, apenas para poder aceder ao blog e poder desabafar.
Ontem fui ao velório do meu familiar, meu tio-avô, de facto, e quando fui dar os pêsames à viúva senti com horror que as lágrimas me inundavam os olhos. Não pensem que quero mostrar fanfarronice, ou outras coisas que tais, mas apenas não queria fazer uma cena no velório.
Há tantos anos que não lidava com ele, que não me achei no direito de deixar cair essas mesmas lágrimas. E se eram sinceras!
Desde que tenho a minha cria, dou por mim a pensar no significado de ter familia, de SER familia. Não acredito naquelas reninões apenas quando há aniversários ou funerais. Familia deveria ser quando nós decidissemos!
Por isso aquelas lágrimas. Tanto tempo que se perdeu, tantos laços que praticamente desapareceram, porque não houve manutenção dos mesmos! É afinal um ramo da minha familia que quase desapareceu. As ligações estão lá, não se podem negar, mas com a partida dele, que era quem de facto nos mantinha unidos, como continuar a mantê-los?

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Despedidas

Segunda-feira à noite, depois de um dia de trabalho e de um fim-de-semana que até correu bem...
Sim, no sábado fui com a minha cria até à festa de anos do amiguinho onde aproveitou para correr, pular, brincar, enfim, fazer toda a actividade física que só um espaço aberto permite, e no domingo foi dia de passeio em familia, todos janotas, todos catitas. Só nós e mais ninguém.
No entanto, no domingo foi também dia de ir visitar um familiar meu ao hospital, alguém que já não via há algum tempo. Anos, de facto. E quero aqui deixar a minha homenagem a essa pessoa, apesar de já vir tarde, porque deixei passar tanto tempo sem o ver e agora já não posso conversar mais com ele, mostrar-lhe como cresci e apresentar-lhe a minha cria.
Não pensem que antes disso tinhamos uma relação muito próxima, não, simplesmente sabiamos que éramos familiares e para mim isso bastava-me. Para ele não sei como era, pois desde a minha adolescência que não falávamos. Simplesmente a nossa vida só se cruzou naquela altura. 
A verdade é que apesar do seu inicio de vida dificil, triunfou pelos seus próprios meios, e teve um papel de relevo na nossa sociedade. Publicou algumas obras e criou um império que facilmente seria reconhecido se eu aqui me resolvesse a identificá-lo.
Mas não o farei. Porque não o quero associar a tudo o que foi e ao que criou. Aqui quero apenas homenageá-lo como meu familiar, alguém que viveu uma vida cheia e que já partiu, hoje, e que apesar de não falar há muito tempo com ele, apesar de saber que ele não me reconheceu quando ontem o fui visitar, quero aqui deixar registado que lamento a sua partida, e lamento ainda mais não ter convivido com ele enquanto ainda tinha oportunidade.
Por agora, é tudo quanto tenho a dizer.
Um bem haja para si, A.G.C.B.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sexta-feira

Sexta-feira...
Que prazer em pronunciar estas palavras, senti-las crescer na boca, depois de sentidas no coração...
Sim, é sexta-feira, e o fim-de-semana está mesmo aí.
O tempo está meio manhoso mas quero acreditar que vou levar a cria ao parque perto da Fábrica da Pólvora, em Barcarena (ou é Massamá?) para festejar o aniversário de alguém que nos é querido.
No meu novo local de trabalho está tudo sobre rodas (mas ainda só lá estou há dez dias!). Fico no meu cantinho e "mai" nada! O bicho do mato que há em mim gosta do facto de o meu pequeno "estaminé" ser fisicamente um pouco mais afastado do centro da movimentação da estação laboral, pelo que as pessoas ouvem-me, mas não me veêm.
Espectáculo!!!
O meu trabalho é feito, com gosto e preceito, como gosto, e como não tenho ninguém a incomodar-me, posso trabalhar calmamente.
Mas o melhor de tudo isto, é mesmo poder dizer...
Sexta-feira!...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Amiga

Com o ego alimentado pela força dada pela minha amiga Fatinha, resolvi criar o meu blog e, como já devem ter reparado, mencionei que o facto de não ter tido respostas às mensagens era devido ao facto de não lhes ter feito publicidade.
Errado!!!
Acontece que afinal não activei tudo o que deveria, e por isso aconteceu o que aconteceu.
Depois de ter sido chamada à atenção (abençoada amiga, com paciência para me instruir neste mundo cibernético), lá activei os comentários.
Quando quiserem, estão à vontade!...
Hoje fico por aqui, amanhã volto á carga.