segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Mais politiquices

Este não era o titulo que ia escrever, mas até ver, vou deixá-lo ficar.
Hoje vi o final da entrevista do presidente Barak Obama com um apresentador americano conhecidissimo, mas do qual agora não recordo o nome.
E apesar de saber que Portugal não se pode comparar aos EUA - até que ponto? - gostei de ouvir as justificativas deste homem.
O primeiro ponto a realçar foi que ele mesmo disse que todas as decisões acabam por ter de ser estudadas sob o ponto de vista politico. Ou seja, neste caso, ele precisa de 60 votos (segundo recentes alterações do senado) para ver aprovadas quaisquer decisões. E o pessoal lá funciona pouco mais ou mesnos assim: há uma oposição (claro) e depois os outros que dizem: "ah, como ele não vai conseguir os 60 votos, nem sequer vou pensar mais no assunto..."´
E por isso ninguém tenta chegar a um consenso, estão-se "marimbando" para todo os outros. Desde que o deles esteja salvaguardado...
Depois, há ainda a questão dos lobbies, que são aqueles que não fazem nem deixam fazer. Aliás, eles fazem: não deixam os outros fazer.
E novamente, desde que o deles esteja assegurado...
De qualquer modo, fica a questão:
E em Portugal não é assim?
Novas regras para a Assembleia: se eles não estão presentes, é porque não fazem falta. desapareçam. Vão ocupar uma das posições pelas quais recebem pensões; acabou-se a mama com os telemóveis, transportes, motoristas, secretárias, almoçaradas à grande e à francesa, aos gabinetes de luxo...As despesas de todos os membros do governo deveriam ser tornadas publicas e, após um certo valor, só deveriam poder ser realizadas mediante justificação e aceitação dessa mesma justificação.
Bom, mas jé é tarde e falar de politica a esta hora deixa-ma com azia.
Até breve.

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