sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Fins e (re)começos

De repente a passagem do ano está mesmo à porta e percebi que não tenho nenhuma imagem bonita para colocar aqui no blog. No entanto, quero desejar a todos os que por aqui vão passando uma boa noite, umas saídas barulhentas e uma entradas impecáveis.
Daqui a um ano volto.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Mais um ano

Mais um ano...
Mais 365 dias...
Ou serão 364?
Serão mesmo 364.
Parece que são muitos
Mas a verdade é que em breve
Muito em breve
Estaremos novamente na quadra natalicia
Com tudo o que isso envolve:
Corridas às lojas e afins
Em busca daquela prenda
Ou daquela lembrança...
Uma coisa é certa
Pelo menos para mim
Creio que vou comprar menos uma prenda
Das que comprei este ano
Porque não estou para levar
Com más criações
De quem não foi habituado
A ser humilde.

E que tal gradecer?

Isto do natal tem muito que se lhe diga.
Em principio, as prendas recebem-se ao gosto de quem as quer dar, uma vez que isso significa que a pessoa gosta de nós o suficiente para tal gesto.
E em principio, as prendas aceitam-se com um sorriso e um beijo de agradecimento, certo?
Pelos vistos, errado.
Tal como me aconteceu, mesmo assim, na minha cara, a recusa em aceitarem a minha prenda.
O porquê?
Outro dia eu explico, como foto da prenda em questão e de um resumo dos acontecimentos.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Já se foi

O dia está a chegar ao fim e não correu nada mal.
Passámos o dia juntos, sem fazer nada de especial mas no fundo, isso foi o que tornou o dia especial. Termos a pequena cria a instar-nos a todos a jogar, a pedir a atenção deste e daquele, que de vez em quando se começava a dispersar... Impecável.
De manhã fui à escola para a reunião de avaliação. Óptimos elogios. Não só para ele como para a turma em si. A professora até disse que já há algum tempo não tinha uma turma com tamanha capacidade para aprender. Incentivam e permitem ser incentivados. E isso é muito bom.
Disse no entanto que o nível de mimos à minha cria está a travar a sua autonomia, e não podemos deixar isso acontecer. Disse-lhe que da próxima vez traria a minha cara metade para a ouvir, mas isso não alterou a sensação de orgulho que senti quando ouvi a professora a gabá-lo. E não era essa a sua intenção, de resto.
Bom, por hoje já está.
Se não nos falarmos antes, FELIZ NATAL!!!

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Vem aí

Vem aí um dia especial.
Muito especial mesmo, em que juntei o meu destino e o da minha cria de forma definitiva à minha cara metade. Foi tão bom!!!
A cerimónia foi pelo civil, só nós, a cria, a minha mãe (que os sogros estavam longe e não puderam vir) e o "padrinho", que servia de operador de câmara.
Uma coincidência: o senhor que nos casou - perdoem-me os entendidos, mas esqueci-me do nome técnico da sua profissão - foi o que casou os pais do padrinho e, mais tarde, o próprio padrinho. No seu casamento, o nosso padrinho convidou a minha cara metade para ser o seu padrinho de casamento.
Outra coincidência: ele só "trabalhou" até nos sentarmos à mesa para almoçar. Essa é, até hoje, uma das histórias a não esquecer desse dia.
Outra foi quando a avó tentou que o neto fosse o menino das alianças. Isso aconteceu... por dois segundos. Para uma pequena cria de onze meses, era muito mais giro atirar o cestinho ao chão para ver o que acontecia.
Ah!, aquele dia... que saudades.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Compras e compras

Este ano resolvemos que o Natal vai ser dos pequenitos - e de um ou outro grande que não tenha pequenitos - mas ainda assim ando às voltas com isto das compras.
Pequenos mimos, apenas um agrado para lhes recordar que pensamos nelas.
Espero que gostem, porque mesmo hoje, não é o próprio facto de receber prendas que me faz sentir feliz, é tão simplesmente perceber como gostam de mim para o fazerem.
E para mim é importante que elas sintam isso.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

A minha cria e as outras crias

A minha cria, que já está à beira de fazer sete anos - humanos - anda há uns tempos a fazer olhinhos ao macho alfa da familia para ver se ganha um amiguinho de estimação. E hoje, ao vê-lo a espreitar sites de ofertas e vendas, julgou que lhe tinha saído a sorte grande. Azar, que o macho alfa não parece ter mudado de opinião.
Sabemos que era uma coisa boa mas se não temos condições para isso, não vale a pena iniciarmos esse projecto... Mas era bom termos um daqueles cãezitos pequenitos, que não crescem demasiado, para lhe fazer companhia.

Todavia, amiguinhos de peluche não lhe faltam - benditos aniversários e natais - e como agora tem os avós cá por casa, faz a distribuição dos seus amiguinhos para lhes velarem o sono!

Já o estou a ouvir chamar... a ele e a mais oito peluches que estão com ele. E não, não estou a exagerar. Um dia pode ser que publique a foto.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O beneficio da cunha

Em estilo de adenda ao meu último post, venho por este meio desbaratar sobre a cunha. E não, não falo sobre a cunha para manter uma porta semi-aberta ou aquela que é colocada no sapato para ficarmos um pouco mais altos sem que os demais se apercebam, nem outra do género.
Estou a falar daquela cunha que se usa quando se pretende obter beneficios que de outro modo se demoraria mais tempo a obter ou, quem sabe, nunca se obteriam.
Não estou a falar de uma simples cunha para avançar numa fila, para obter uma informação ou para qualquer coisa dessas assim que a modos mais inocente.
Não julguem que o queijinho de ouro que está no céu tem o meu nome escrito, que não o tem, mas não posso com estas hipócrisias.
Falo-vos das cunhas que se usam para se obterem favores para, no fim, se progredir na carreira.
Anda uma pessoa a trabalhar horas e horas a fio, a maioria sem ter qualquer tipo de remuneração, a trabalhar fins de semanas e feriados, obrigando-se a estar longe da familia, para poder progredir na carreira, e quando há as promoções é-se colocado ostensivamente de lado! E ainda se é motivo de chacota porque se tentou lutar pelos seus direitos, apesar de à porta fechada estes serem dados como efectivos.
Quando os próprios sindicatos são unha e carne com os empregadores, quando contornam as regras e as hierarquias e o senso comum para que os seus favorecidos sejam, tal como diz o nome, favorecidos, sinto revolta.
Quando os trabalhadores são premiados não pela qualidade do seu trabalho, mas pelos almoços e jantares que pagam aos seus superiores, pelo vinho, azeite e afins que trazem da santa terrinha (conheço gente que se dá ao luxo de fazer a despesa para depois dizer que é da sua própria "herdade") e que lhes facultam, sinto revolta.
Quando os trabalhadores são premiados não pelas melhorias que apresentam para o serviço, mas pela sua presença nas festas e reuniões onde dão e recebem palmadinhas amigáveis, como se esquecessem das vezes em que lhes "talharam fatos" ou das vezes em que fizeram o mesmo, sinto revolta.
Quando me sorriem e depois falam descaradamente de mim pelas costas, sinto revolta.
Quando dizem concordar com as minhas opiniões e depois vão participar nos tais convivios, almoços e festas, como se fôssemos todos uma grande e feliz familia, sinto revolta.
Quando vejo no quanto a Humanidade evoluiu, mas no quanto retrocedeu também, sinto revolta.
Eu sei que é época de paz e amor, etc e tal, mas é mesmo nesta altura que sinto cada vez mais revolta, cada vez mais desilusão com tudo o que me rodeia.
Eu não preciso de palmadinhas nas costas, sorrisos falsos ou prendas em épocas socialmente marcantes, preciso apenas que sejam sinceros comigo... e convosco próprios!


PS - já depois de escrever este meu desabafo, fiquei a saber que uma certa pessoa tinha desistido da sua queixa, apesar de ter razão, para ver se ainda conseguia progredir na carreira. E antes que pensem mal dessa pessoa, fiquem desde já a saber que, com filhos menores a seu cargo, todo o dinheirinho conta...

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Sindicatos

Em contra-relógio, porque tenho de ir trabalhar, quero apenas deixar escrito a minha desilusão contra certos sindicatos que não trabalham para toda uma classe. Creio que, quando se forma um sindicato, é realmente a pensar em toda uma classe.
Mas não, criam-se logo padrinhos e afilhados e já não se quer saber dos outros.
A minha revolta vai contra um certo sindicato em especial, que até há bem pouco tempo era o único representativo desta classe de que falo mas sobre a qual não posso ser mais explicita - por agora - porque este tempo em que "governou" deixou-os doidos.
Apareceu um novo sindicato, que foi logo atacado pelo primeiro, coisa bem parva de se ver, já que ambos defendem a mesma classe. A diferença é que o primeiro tem já contactos feitos com os grandes representantes desta classe, e os espaços de manobra é só para inglês ver.
Quase que acredito que nem vale a pena reclamar de certas injustiças porque, chegando à mesma situação, quem reclamou vai ser penalizado e vai continuar na mesma, enquanto que outros, com menos caracteristicas, digamos assim, necessárias para avançar na carreira, o vão fazer.
Afinal, onde está a justiça?

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Em branco

Quero apenas dizer que estou por aqui.
Já fui espreitar os outros blogs, e fiquei satisfeita por o da Fatinha - para lá das lentes - ter reaparecido. Estou à espera dessas actualizações, amiga!
É só isso.

domingo, 12 de dezembro de 2010

Crias

Hoje a minha pequena cria teve a companhia, por algumas horas, de outra pequena cria, filha de um casal amigo. O mais engraçado é a interacção entre eles.
Sendo de sexos opostos, adoro quando ele diz que não quer namorar e logo ela vai atrás dele, muito coquete, a dizer: "dá-me um beijo, marido. Vais casar comigo!"
Não sei do futuro, mas a verdade é que as raparigas adoram este rapaz. Desde pequeno!
Espero que não seja um quebra-corações, mas adoro a maneira como defende o seu ponto de vista. O seu futuro já está decidido: vai ter uma mão cheia de profissões, dar papa aos papás quando não tiverem dentes porque afinal... vai viver para sempre com eles!
A pequena, essa, é uma despachada. Sabe o que quer, e quere-o na hora. Choraminga quando não lhe fazem a vontade, chama pela mãe mas, se lhe é explicada a razão, aceita e segue em frente.
Adoro estes dois pimpolhos.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Excerto

Hoje a cara metade está em casa, mas teve um convite para ir beber um chá e aproveitei para me apropriar do pc. Mas hoje, neste blogue, a mensagem é rápida e curta.

Adoro ler. Sou apaixonada pela leitura, e este livro foi dos que me tocou o coração, a alma, tudo em mim. Aconselho esta leitura a todos. Para vos deixar um gostinho na boca, deixo aqui este excerto:

"E percebi que os sorrisos servem para uma data de coisas, como por exemplo, para tapar buracos que aparecem quando o mar  das palavras se transforma em deserto".

PS: o nome do livro? "A lua de Joana"

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Insónias

Isto de só se ter um computador em casa, uma cria pequena e uma cara metade que só vai "cinco minutos à net para ver os mails" na hora de deitar da cria e depois demora uma eternidade, não me permite vir todos os dias ao blog.
O que lamento.
Mas hoje, que a cara metade está no turno da noite e a cria já dorme, depois de umas horitas de sono acordei e não consegui voltar a adormecer. Acontece-me sempre o mesmo quando a minha cara metade está nestes turnos.
De qualquer modo, estes meus desabafos são apenas isso, desabafos, porque sei bem que este blog não tem nem metade do carisma que têm os outros blogs que sigo ou mesmo os outros onde vou "cuscar" as novidades dos blogistas.
Todavia, quero apenas dizer que estes últimos dias foram bem preenchidos. A cria está a usar o calendário de chocolate para controlar os dias que faltam para o Natal.
Na sexta fomos ver a peça "Um violino no telhado". Adorei, sobretudo a prestação do grande José Raposo, das crianças e dos bailarinos. E de todos os outros, claro. Os bilhetes ganhei-os da Rádio Clube de Sintra (91,2 FM). Por volta das oito e vinte, oito e trinta da manhã, têm a rubrica "como se escreve". Eu adoro e já ganhei alguns prémios. Adiante. Só tive de pagar o bilhete da cria, mas nem esta nem a cara metade apreciaram a história. Mas eu gostei. Foi uma boa saída.
No sábado fomos a casa de uma amiguinha da minha cria levar-lhe os cromos que juntámos para ela e dar doius dedos de conversa. Ele levou também o dvd do filme do "... dragão", que adora e recebeu como pré-prenda de Natal.
No domingo fomos ao Circo. Bilhetes oferecidos pelo serviço. Vá lá, que façam alguma por quem trabalha. O espectáculo foi no Coliseu e, apesar de ser um pouco diferente do Circo a que estamos habituados (tirando a anaconda e os crocodilos do inicio, só apareceram os cães amestrados mais para o final), vimos o "sonho das bolinhas de sabão", as irmãs no número das bicicletas, os palhaços, a menina com os hula-ups, enfim...Foi mesmo giro. Espero que possam lá ir.
Segunda e terça são dias de escola/trabalho e amanhã (ou melhor, hoje) é feriado e por isso dia santo na loja.
E pronto, por agora está tudo. Espero desta vez não ficar muitos dias sem aqui voltar. Até breve.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Actualizações...

Reparei que há já alguns dias que não escrevo nenhum post, mas agora vou fazer as actualizações, para que vocês saibam o que andei a fazer, se bem que não não me justificam as faltas que aqui dou...
Mas é assim: vou começar com terça-feira. Levei a cria a uma consulta de dermatologia porque desde bebé que tem o hábito de enrolar o cabelo no dedo e ao puxar, acabou por criar uma pelada, mas acabou por não se mostrar necessário, porque a dita pelada entretanto desapareceu, felizmente.
No comboio, de regresso a casa, meteu-se com um casal que estava à nossa frente e foi giro ouvir a sua conversa. Uma das vezes, quando eles comentaram que tinham um filho, a conversa que se seguiu foi mais ou menos assim:
«Mas vocês têm um filho? Quantos anos tem?»
«Ah, é grande. Tem 20 anos. Vai fazer 21 este ano.»
«Ah, pois, então é grande. Eu logo vi que não era pequeno. Porque se fosse pequeno tinha de estar aqui com vocês.»
E outras mais, mas agora passo para quarta-feira. Dia de greve. Aqui em casa também, se bem que a pequena cria queria ir para a escola!!! Acabou por ir passear com o papi e a mamã até Lisboa. No Fórum Chiado encontrou um Pai Natal, foi-lhe falar, recebeu um livro e ainda a responsabilidade de mandar os cumprimentos do Pai Natal ao seu amiguinho Gonçalo.
Quinta-feira voltei novamente a Lisboa, para uma consulta de otorrino. Um fungo alojado no ouvido não é brincadeira, e mais ainda o que me aconteceu. Tinha de ir até às Torres de Lisboa, mas meti na cabeça que isso ficava perto do Hospital Santa Maria, por isso saí em Entrecampos... e fui a pé. Chegando ao meu destino - errado - indicaram-me o caminho a tomar. E toca de tornar a andar mais uma meia hora. Depois da consulta, regresso Sete Rios, para apanhar o comboio.
E nesta caminhada toda, sem saber bem porquê, lembrava-me dos sapatos da Vera, a Loira. E acreditem, os meus não eram nada parecidos: umas botas que a minha cara metade achou estarem na moda, daquelas de borracha, de cano curto e salto baixo. Mas depois de todas estas voltas, meus ricos pézinhos...
Sexta-feira... é hoje! Dia de trabalho, claro está, mas não me posso queixar. Há quem não tenha um. (E outros que não o querem ter, mas isso fica para outro dia.)
Por isso, agora já sabem porque demorei a vir até aqui.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

TUDO O QUE TENHO (Dezembro 1997)

Tenho no meu coração
Bocadinhos de dor
E na minha mente
Lembranças difusas
De um grande amor
Sinto-me assim
Sem saber explicar
Se viva se morta
Se acordada se a sonhar
A vida é tão dificil
E sem aquele amor
A única certeza que tenho
De tudo o que possuo
São bocadinhos de dor
E lembranças difusas
De um grande amor

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Mais politiquices

Este não era o titulo que ia escrever, mas até ver, vou deixá-lo ficar.
Hoje vi o final da entrevista do presidente Barak Obama com um apresentador americano conhecidissimo, mas do qual agora não recordo o nome.
E apesar de saber que Portugal não se pode comparar aos EUA - até que ponto? - gostei de ouvir as justificativas deste homem.
O primeiro ponto a realçar foi que ele mesmo disse que todas as decisões acabam por ter de ser estudadas sob o ponto de vista politico. Ou seja, neste caso, ele precisa de 60 votos (segundo recentes alterações do senado) para ver aprovadas quaisquer decisões. E o pessoal lá funciona pouco mais ou mesnos assim: há uma oposição (claro) e depois os outros que dizem: "ah, como ele não vai conseguir os 60 votos, nem sequer vou pensar mais no assunto..."´
E por isso ninguém tenta chegar a um consenso, estão-se "marimbando" para todo os outros. Desde que o deles esteja salvaguardado...
Depois, há ainda a questão dos lobbies, que são aqueles que não fazem nem deixam fazer. Aliás, eles fazem: não deixam os outros fazer.
E novamente, desde que o deles esteja assegurado...
De qualquer modo, fica a questão:
E em Portugal não é assim?
Novas regras para a Assembleia: se eles não estão presentes, é porque não fazem falta. desapareçam. Vão ocupar uma das posições pelas quais recebem pensões; acabou-se a mama com os telemóveis, transportes, motoristas, secretárias, almoçaradas à grande e à francesa, aos gabinetes de luxo...As despesas de todos os membros do governo deveriam ser tornadas publicas e, após um certo valor, só deveriam poder ser realizadas mediante justificação e aceitação dessa mesma justificação.
Bom, mas jé é tarde e falar de politica a esta hora deixa-ma com azia.
Até breve.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Greves

O país está mal, e já encontrei algumas blog-opiniões sobre isso. Quanto à greve do dia 24, penso aderir, mas no local de trabalho. Infelizmente, não tenho possibilidade de abdicar do valor de um dia de trabalho, já que o pouco que ganho tem de ser bem contado na distribuição dos rendimentos ao longo do mês, principalmente por causa da minha cria.
Estive a dar uma vista de olhos ao blog do Carlos - Conversas daqui e dali - e gostei do comentário da Carla Farinazzi. No Brasil, o povo vestiu-se de preto, as caras pintadas de verde e amarelo e o presidente da altura demitiu-se. Quem me dera que isso acontecesse cá no nosso Portugal, e que o PM ganhasse vergonha e se demitisse.
Chega de gozar com as pessoas, de lhes tirar cada vez mais a dignidade e o direito de terem uma vida melhor com rendimentos aceitáveis e melhores acessos à saúde e educação. Chega de colocar todos os funcionários públicos no mesmo saco, sacrificando-os, mas não fazendo o mesmo a quem tem usufruido dessas regalias mórbidas de que tanto se tem falado.
E chega de fazer ouvidos de mercador. Troquem os elementos do pódio por outros quiçá mais discretos e com vergonha na cara, que não mostrem desrespeito pelas opiniões dos outros, como fez esse senhor, se é que esta palavra lhe pode ser aplicada,  numa das últimas sessões da Assembleia a que assisti.
Enquanto os colegas o confrontavam sobre onde poderia ir recuperar o dinheiro que o ministro das finanças diz que se vai perder em virtude do novo acordo, ele cochichava com o elemento ao seu lado, qual garoto de escola que não reconhece o valor dos outros colegas.
Estou desejando que uma mulher chegue ao poder, de preferência uma dona de casa, que saiba manobrar a carteira que é de todos nós, que evite que andemos a pedir dinheiro que nem sequer é para nós, para depois pagarmos juros altíssimos e comprometermos o futuro dos nossos filhos e netos.
Enquanto esse tempo não chegar, peço a todos e a cada Português que não deixe que lhe atirem areia para os olhos nas próximas eleições, que os mantenham bem abertos e tome parte da responsabilidade de levar este País a melhor porto.
E se tivermos de fazer como deu nas noticias que fazem no Brasil - o voto é obrigatório e quem não cumprir é penalizado - avancemos. É tempo de aceitar essa responsabilidade e de ajudar a levar Portugal avante.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Alegrias

Tenho coisas para fazer, não posso perder tempo, mas já que tive de vir à net, aproveitei para espreitar o meu blog e... além de ter três seguidores (neste caso seguidoras), tenho mais comentários!!!
Fiquei mesmo satisfeita, feliz, daquela felicidade que as crianças sentem quando vão à feira e comem algodão doce -  pelo menos assim me senti.
E agora, porque começo a ver que as minhas palavras não ficam lançadas à toa no meu espaço, sinto uma alegria tão grande, tão indescritivel, que nem dá para extravasar para aqui. Este foi um projecto que começei a medo, incentivada pela minha amiga de longa data, mas parece que posso começar a perder esse receio e continuar a avançar.
Obrigada a vós por isso.

Cecilia no blog da Poetic Girl

Estava a dar uma vista de olhos nos blogs que estou a seguir quando, de respente, no blog Poetic Girl me salta à vista um nome: Cecilia Meireles. E foi porque em tempos vi publicado um trabalho dela que adorei, embora não vos possa dizer em que revista ou em que data.
Copiei o seu poema, e resolvi fazer-lhe uma adaptação minha, esta datada de 2007.
Ficam aqui as duas versões. Cecilia, se por acaso chegar a ter conhecimento deste meu atrevimento, peço-lhe que não leve a mal. Só o fiz porque a sua escrita mexeu de facto comigo.

CANÇÃO, por Cecilia Meireles

Pus o meu sonho num navio
e o navio em cima do mar;
- depois, abri o mar com as mãos,
para o meu sonho naufragar.

Minhas mãos ainda estão molhadas
do azul das ondas entreabertas,
e a cor que escorre dos meus dedos
colora as areias desertas.

O vento vem vindo de longe,
a noite se curva de frio;
debaixo de àgua vai morrendo
meu sonho, dentro de um navio...

Chorarei quanto for preciso,
para fazer com que o mar cresça,
e o meu navio chegue ao fundo
e o meu sonho desapareça.

Depois, tudo estará perfeito:
praia lisa, àguas ordenadas
meus olhos secos como pedras
e as minhas duas mãos quebradas.



E aqui está a minha adaptação:

O mar pode não crescer
E o meu sonho não se afogar
O que vai ser preciso
É eu continuar a chorar

Estão quebradas as minhas mãos
O coração despedaçado
Os meus olhos estão secos
O meu sonho naufragado

É debaixo de àgua
Dentro de um navio
Que o meu sonho naufraga
E a noite se curva de frio

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

O tempo voa

Queria hoje dedicar um pouco do meu tempo ao blog, mas como já tenho a cara metade e a cria na cama, não me posso demorar. O mais querido destes últimos minutoa foi que a cria se quis ir aninhar na minha cama mas a conversa era tanta, a galhofa não parava, e lá tive de a mandar para a sua própria cama.
Mas é uma doçura ver este rebento, originado na mistura de dois seres, dar estes mimos que nos aquecem o coração.
Espero que nunca mudes,coraçãozinho.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Sem tempo

Queria deixar aqui um post bem mais comprido do que o que vou deixar, e com mais sentido, mas a minha cara metade acordou e não gostou de se ver só na cama.
Uma questão: a minha cria disse-me para ir dormir na sua cama.
E agora, que escolha fazer?

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Orçamentos

Pois é, já devem ter reparado que houve uma lacuna de tempo deste o meu último post e este, apesar de o assunto ser o mesmo: a preparação do Orçamento. No entanto, aqui estou, a postos para deixar o meu ponto de vista. Então começemos: antes de mais, a orientação do dito Orçamento, em vez de ser entregue a pseudo engenheiros e classes similares, formados ao fim de semana, deveria ser entregue a um grupo de donas de casa. Sim, leram bem. Donas  de casa. São de certeza pessoas com tal agudeza de espirito e jogo de cintura (ou deverei dizer de carteira?), que de certeza saberão como repartir os valores monetários entre a alimentação, a saúde e a educação, para mim os pilares mais importantes da nossa sociedade. Depois, se supostamente sobrar algum dinheirito, poderemos pensar na parte da cultura, nos transportes, telecomunicações e outros que tais.
Sem me querer alongar, deixo já aqui que nenhum politico, nem ninguém que ocupe cargos em empresas que contem com dinheiro público, deveria auferir de vencimentos superiores ao do Senhor Presidente da República. partindo do principio que ele é a figura que representa Portugal...
Qualquer uma destas pessoas só poderia auferir de uma única reforma, a receber quando efectivamente se aposentar. E cortar-se as mordomias. Carro, motorista, telemóvel, despesas de representação e outras vulgaridades que tais... bani-las a todas.
Sou eu, e muitos como eu, quem melhor representa Portugal, pois temos o ordenado cada vez mais reduzido, os descontos cada vez a aumentarem, os impostos, as despesas da casa (renda, luz, àgua, televisão, etc) a seguirem pelo mesmo caminho.
Utilizem os transportes públicos, e remetam os vossos motoristas aos lugares de origem, que bastante falta lá devem fazer, ou conduzam vós mesmos. Admito que que vos paguem o passe social para frequentarem todos esses meios de transporte, os subsidios de refeição equiparado ao do funcionário em geral, que de certeza não dá para comermos num restaurante de quatro ou cinco estrelas - muitas vezes nem num de duas estrelas!
Esta é a primeira parte da minha proposta para o Orçamento. Façam as contas, vejam quanto se poupa e quanto se consegue baixar o défice.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Como é que é?!

Estava aqui a preparar o meu post sobre orçamentos quando... CABUM!!! Cliquei na tecla para publicar e apareceu mensagem de erro. "Volte atrás e tente novamente". Só que quando voltei... desapareceu tudo o que eu tão diligentemente tinha escrito!
Buáááááááá....
Tanto trabalhinho para nada.
Agora já é tarde, mas amanhã volto à carga. E entretanto, se quiserem mandar as vossas sugestões para criarmos um orçamento que possa ser entregue ao Ministro das Finanças, estão à vontade.
Vamos mostrar-lhes como se fazem as contas e o que é preciso para viabilizar o orçamento.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Cromos!...

Há já uns poucos dias que venho espreitar o meu blog, com vontade de dizer o que me tem acontecido no meu dia a dia, mas a verdade é que, depois de tudo pronto, não me sai nada! E não é por falta de motivo, mas antes por... a verdade é que eu nem sei!
De qualquer modo, o meu estado de espirito já é muito diferente do que tinha quando escrevi o meu último post. Ainda bem! Como se costuma dizer, "não há mal que dure sempre".
E hoje, como estou com disposição, resolvi acrescentar este post sobre... cromos!!!
Sim, cromos, mas não aqueles cromos da escola, serviços e etc, também conhecidos como marrões, creio eu, porque não acho sequer que isso seja maneira de definir ninguém.
Falo dos cromos das colecções, que atraem tanto miúdos como graúdos, na tentativa de se completar as cadernetas que os pequenos consumistas nos fazem comprar.
Eu por mim falo, que a minha pequena cria já me fez comprar quatro cadernetas, e estou em papos de aranha para as completar. E mais, já criou "sociedade" com uma prima e encarregaram-me de tentar terminar a dela também. Que giros, não?
Lá ando eu na net, ás vezes a horas impróprias, à procura de alguém que tenha também eeses mesmos interesses, a fazer contactos, a mandar a morada, a dispender dinheiro para selos e envelopes...
O que vale é que por norma não me pedem dinheiro. Há mesmo pessoal que, apesar de eu não lhes poder facultar os cromos que procuram, me mandam os que eu procuro. Porreiro, não?
À minha cara metade é que não lhe agrada tanto esta história. As cartas que chegam, apesar de os destinatários serem de ambos os sexos (ou se calhar por isso mesmo, eheheh), já não lhe agrada tanto as manobras. Mas que hei-de eu fazer?
Quando olho para os olhos da minha pequena cria - exactamente quando resolve imitar o Gato do Shrek - enormes, escuros, a lembrar chocolate quente, não consigo resistir e lá continuo na tentativa de cumprir o que me pede. Mas a alegria que demonstra quando recebe os envelopes com os cromos, e ao facto de saber que a zanga da cara metade não é verdadeira, são dois pontos a considerar para não me sentir com culpa.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Tristeza

Hoje quero apenas dizer que estou um pouco triste. Não sei porquê, o que é o mais preocupante, por assim dizer, porque se soubesse poderia combatê-lo.
Quem me conhece sabe que não sou de me ficar a carpir, e hoje o dia até me correu bem.
Mas depois, há pouco tempo, não sei porquê, invadiu-me uma tristeza, uma melancolia...
Foi um pensar no passado, no futuro, mas sem na verdade pensar nisso.
Céus, que parvoice!!!
Poderia até apagar este pequeno desabafo, mas nem todos os dias são bons, por isso não o vou apagar.
E pronto, vou mandar isto às urtigas e recuperar o meu sorriso.
Até logo!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Espreitadelas

Hoje, como de costume, fui dar uma vista de olhos no blog da Fatinha - tenho de comentar os últimos posts dela - e entretanto deu-me para espreitar outros blogs de dois seguidores dela. Por incrivel que pareça, falam os dois nesta terrivel crise que atravessamos, ainda que com momentos diferentes.
Num, é denunciado certo autarca que disse que para resolver este problema se tem de cortar na gordura - começando pelos passeios quinzenais que a sua autarquia facilitava aos velhos - aqui dito com carinho por mim - do nosso país. Pessoas que trabalharam uma vida inteira, sabe-se lá com que sacrificios, que neste outono da sua vida poderiam contar com esse apoio para não se tornaram escravos de uma casa vazia, de uma vida parada, muitas vezes sem falar com ninguém durante horas e dias. Velhos que se tornariam de facto velhos. Para mim, quem se atreve a dizer isso, e logo em público, deveria ser demitido de imediato. Não estamos em tempo de brincadeira. Se não se está disposto a tomar conta dos nossos velhos, então não se deveria estar de todo á frente de todas as faixas hierárquicas que as autarquias devem representar. Quem não toma conta de velhos, também não toma conta de crianças, dos dependentes - neste caso os deficientes fisicos e mentais, mas não gosto da palavra -, dos desempregados ou mesmo dos que, com emprego, se encontram em situações de risco.
Um autarca deve ser um exemplo. Deve ser o primeiro a recusar todos esses subsidios e mordomias que com certeza goza, para permitir que os outros possam receber uma ajuda mais eficiente. É essa a minha opinião.
Todavia, para não deixar um ambiente pesado aqui no blog, falo-vos agora do outro blog que encontrei no da Fatinha. É da Loira, Vera de seu nome, creio, e indica-nos que afinal não estamos em crise, que foi apenas uma tentativa mal publicitada de mostrar como o governo se importa com a nossa saúde e o nosso bem-estar fisico e económico, dando sugestões com que, se verificarem, muitos certamente concordarão.
De seguida vou tentar deixar-vos a hiperligação para os mesmos ou, o que me parece mais fácil, deixo-vos aqui os seus nomes:
- conversas daqui e dali, do Carlos Albuquerque e
- também quero uma blog, da Vera, a Loira.
Não se esqueçam de ver também o blog da Fatinha, para lá das lentes.
Aproveitem a leitura e, se quiserem, digam-me depois o que é que acharam.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Porque hoje pensei em ti!

Escrito no dia 27 de Setembro, só hoje consigo disponibilizar este texto. (Espero que gostes)

Penso em ti e
gostaria de te escrever um
poema. Nada complicado,
mas também nada
simples.
Algumas palavras
que possam homenagear
a pessoa que és
e a pessoa que foste,
que possam mostrar ao mundo
o que o mundo já sabe:
que tu és alguém com
quem se pode contar:
que nos momentos bons
nos cantas alvíssaras
e que nos momentos maus
nos apoias e enxugas as lágrimas.
Assim, sem te empatar mais,
apenas te quero dizer,
Fatinha, muito obrigada!

domingo, 10 de outubro de 2010

Fora de contexto

Depois de verificar o meu último post, eis-me novamente aqui, com vontade de desabafar o que me vai na alma. No entanto, parece que isso não vai acontecer porque o que quer que tinha vontade de contar da última vez que estive por aqui, já passou do "prazo", e agora ficaria fora de contexto.
Talvez uma próxima vez consiga realizar os meus intentos mais cedo para que estes desabafos tenham realmente utilidade para tal.
De qualquer modo, agradeço a paciência de quem vem dar uma olhadela neste singelo blog.
Até qualquer dia.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Justificação

Há cerca de três dias que estou a tentar deixar aqui uma nova mensagem, mas a verdade é que só hoje consegui aceder ao meu blog.
No entanto, já é tão tarde que ainda não é hoje que vou deixar aqui o que vos quero contar.
Talvez amanhã.
ou melhor... talvez hoje, mas mais logo.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Desabafo

Depois de mais um dia de trabalho, eis que chego a casa e a net estava ligada. Não, não tenho fantasmas em casa, nem nada do género. A minha cara metade estava a usar o computador e aproveitei logo para vir eu ocupar o seu lugar, apenas para poder aceder ao blog e poder desabafar.
Ontem fui ao velório do meu familiar, meu tio-avô, de facto, e quando fui dar os pêsames à viúva senti com horror que as lágrimas me inundavam os olhos. Não pensem que quero mostrar fanfarronice, ou outras coisas que tais, mas apenas não queria fazer uma cena no velório.
Há tantos anos que não lidava com ele, que não me achei no direito de deixar cair essas mesmas lágrimas. E se eram sinceras!
Desde que tenho a minha cria, dou por mim a pensar no significado de ter familia, de SER familia. Não acredito naquelas reninões apenas quando há aniversários ou funerais. Familia deveria ser quando nós decidissemos!
Por isso aquelas lágrimas. Tanto tempo que se perdeu, tantos laços que praticamente desapareceram, porque não houve manutenção dos mesmos! É afinal um ramo da minha familia que quase desapareceu. As ligações estão lá, não se podem negar, mas com a partida dele, que era quem de facto nos mantinha unidos, como continuar a mantê-los?

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Despedidas

Segunda-feira à noite, depois de um dia de trabalho e de um fim-de-semana que até correu bem...
Sim, no sábado fui com a minha cria até à festa de anos do amiguinho onde aproveitou para correr, pular, brincar, enfim, fazer toda a actividade física que só um espaço aberto permite, e no domingo foi dia de passeio em familia, todos janotas, todos catitas. Só nós e mais ninguém.
No entanto, no domingo foi também dia de ir visitar um familiar meu ao hospital, alguém que já não via há algum tempo. Anos, de facto. E quero aqui deixar a minha homenagem a essa pessoa, apesar de já vir tarde, porque deixei passar tanto tempo sem o ver e agora já não posso conversar mais com ele, mostrar-lhe como cresci e apresentar-lhe a minha cria.
Não pensem que antes disso tinhamos uma relação muito próxima, não, simplesmente sabiamos que éramos familiares e para mim isso bastava-me. Para ele não sei como era, pois desde a minha adolescência que não falávamos. Simplesmente a nossa vida só se cruzou naquela altura. 
A verdade é que apesar do seu inicio de vida dificil, triunfou pelos seus próprios meios, e teve um papel de relevo na nossa sociedade. Publicou algumas obras e criou um império que facilmente seria reconhecido se eu aqui me resolvesse a identificá-lo.
Mas não o farei. Porque não o quero associar a tudo o que foi e ao que criou. Aqui quero apenas homenageá-lo como meu familiar, alguém que viveu uma vida cheia e que já partiu, hoje, e que apesar de não falar há muito tempo com ele, apesar de saber que ele não me reconheceu quando ontem o fui visitar, quero aqui deixar registado que lamento a sua partida, e lamento ainda mais não ter convivido com ele enquanto ainda tinha oportunidade.
Por agora, é tudo quanto tenho a dizer.
Um bem haja para si, A.G.C.B.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sexta-feira

Sexta-feira...
Que prazer em pronunciar estas palavras, senti-las crescer na boca, depois de sentidas no coração...
Sim, é sexta-feira, e o fim-de-semana está mesmo aí.
O tempo está meio manhoso mas quero acreditar que vou levar a cria ao parque perto da Fábrica da Pólvora, em Barcarena (ou é Massamá?) para festejar o aniversário de alguém que nos é querido.
No meu novo local de trabalho está tudo sobre rodas (mas ainda só lá estou há dez dias!). Fico no meu cantinho e "mai" nada! O bicho do mato que há em mim gosta do facto de o meu pequeno "estaminé" ser fisicamente um pouco mais afastado do centro da movimentação da estação laboral, pelo que as pessoas ouvem-me, mas não me veêm.
Espectáculo!!!
O meu trabalho é feito, com gosto e preceito, como gosto, e como não tenho ninguém a incomodar-me, posso trabalhar calmamente.
Mas o melhor de tudo isto, é mesmo poder dizer...
Sexta-feira!...

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Amiga

Com o ego alimentado pela força dada pela minha amiga Fatinha, resolvi criar o meu blog e, como já devem ter reparado, mencionei que o facto de não ter tido respostas às mensagens era devido ao facto de não lhes ter feito publicidade.
Errado!!!
Acontece que afinal não activei tudo o que deveria, e por isso aconteceu o que aconteceu.
Depois de ter sido chamada à atenção (abençoada amiga, com paciência para me instruir neste mundo cibernético), lá activei os comentários.
Quando quiserem, estão à vontade!...
Hoje fico por aqui, amanhã volto á carga.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

E agora?

Resolvi dar uma olhadela no meu blogg e vi que não tinha mensagens de ninguém. Também, não é de admirar. Não lhe fiz publicidade. No entanto, apesar de querer desabafar e partilhar os meus escritos, gostaria de verificar o feedback das minhas palavras. Como em tudo na vida, não posso ser, não sou de certeza, uma ilha, e preciso de interagir com outras pessoas.
Não pensem que sou um bicho do mato. Não, na vida real dou-me bem com quem me rodeia, apesar de algumas vezes termos opiniões contrárias e me mostrar, se não intransigente, pelo menos arisca em aceitar mudanças.
E foi por isso que me arrisquei a criar este blogg. Às vezes, só a opinião, ou uma chamada de atenção de alguém que nos é desconhecido nos permite observar certas questões através de outros ângulos, e assim aprender mais um pouco sobre o mundo que nos rodeia e as pessoas com quem convivemos.
Um bem-haja por me escutarem.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Inicios

Bom dia, boa tarde, boa noite,

conforme a hora a que acederem a este blog. Sou iniciante nisto dos bloggs, mas resolvi dar este passo porque gostava de compartilhar convosco as minhas escritas e os meus desabafos.

A quem me der a honra de participar no meu blog, agradeço desde já a atenção e a disponibilidade.

A todos vós, um bem-haja.

E agora, algo da minha autoria.


PALAVRAS

Palavras ditas num
Arrojado momento são
Lendárias
Anos depois e
Vão ficando na memória como
Recordação dos que
As disseram e hoje
Sentem saudades