sexta-feira, 20 de maio de 2011

E isto!

Ia-me esquecendo de compartilhar isto convosco. Encontrei no blog da S* este post, e é tão lindo que tenho mesmo de o publicitar.

Espero que gostem.

http://asminhaspequenascoisas.blogspot.com/2011/05/dos-melhores-pedidos-de-casamento-de.html#links

Voltei!!!

Pois é, regressei!
Os últimos dias foram passados assim como num clima de namoro. Não muito intenso, que os sogros estavam cá e a cria também é ciosa dos papás, mas passou-se bem.
O doentinho já melhorou felizmente! e já estou a planear passeio para o fim-de-semana. Queira Deus que S. Pedro se decida a manter o tempo assim sem chuva. Ou pelo menos, a condicioná-la para as horas nocturnas.
De resto... parecia-me que tinha mais coisas a dizer, mas vendo bem, já é tarde e amanhã é dia de trabalho.
A ver se a imaginação regressa para colocar a escrita em dia e com humor.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Elogios

E ontem, quando ia buscar a cria ao karaté, encontrei um amigo comum (meu e da cara metade) e no meio da conversa, sem saber o que se tinha passado ultimamente, saiu-se com esta:

« Porque ele gosta de ti, estás a ver? Há uns tempos ele até me disse: "até agora não fui feliz. Mas agora sim, sou feliz. Muito.»

Espero que não tenha mudado de opinião. Eu não mudei a minha, pelo menos. Só lamento é não ter muita paciência para doentes que se tornam chatos.

 Desculpa lá, amor.

terça-feira, 26 de abril de 2011

«Gosto de ti, vá-se lá saber porquê. Porque se não gostasse, acredita que não estava aqui. Não faço favores desses a ninguém. Nem por ti, nem por mim, nem sequer pelo meu filho, nem pelos teus pais, que já sofreram muito na vida com tudo o que tu também passaste. Nem que tivesse de ir bater à porta da minha mãe.»

«Sabes, de todas as brigas que tivémos, é a primeira vez que me respondes... E o que eu ouvi foi que gostavas de mim!»

:-!

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Trabalhadora, eu?!

Os meus dias de papo para o ar estão a acabar. Os meus e os da cria, que é já amanhã - pois, a estas horas a palavra é mesmo "amanhã" - já é dia de escola/trabalho.
E, para melhor finalizar estes dias a cara metade está doente. Não bastavam as alergias, senão ainda se foi constipar. É o que dá dormir fora de casa - em serviço, disse-me ele. Apanhou os lençóis frios e... pumba!
Como as saídas tiveram de ser canceladas ainda antes de serem combinadas, resolvi-me virar para outro lado: as limpezas! E como a casa já tinha sido bem tratada nestes dias, virei-me para a escada do prédio - é o que dá viver num pequeno prédio sem elevador - e porta de entrada. E não satisfeita, ainda fui raspar a tinta antiga e já a dar de si da minha caixa de correio para lhe dar tratamento e uma nova demão de tinta.
Agora resolvi vir até à net dar aos dedos mas isso já não considero trabalho.
Por agora me fico. Amanhã, ou melhor, logo mais à noite, se conseguir, ainda venho aqui gritar VIVA O 25 DE ABRIL!!!

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Haja pachorra!

Custa-me os dias da vida saber que, apesar de ter um daqueles tarifários em que não paga chamadas, não é capaz de ligar para o progenitor nem para os avós, para saber como estão, se está tudo bem, enfim...
Custa-me os dias da vida que o pai lhe tente ligar várias vezes e sua excelência não atenda. Ou porque está "no banho", ou está a "ficar sem bateria" ou tem de "estudar muito"...
Custa-me os dias da vida que, quando finalmente atende, é logo a despachar, sem perguntar por mais ninguém e sem dizer se está tudo bem com ela ou não.
Custa-me os dias da vida quando manda mensagens, apesar de estar ao nosso lado, para que lhe enviem resposta escrita em como é boa filha.
Custa-me os dias da vida que ele depois receba mensagens - MENSAGENS!!! - do género: " olá pai podes carregar-me a net?", naquela escrita maluca que muita gente parece usar hoje em dia.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Férias?

Supostamente, esta semana estou de férias, porque a minha cria está de férias da escola. Mas... estarei realmente de férias?
Vejamos:
1º - acordo quando a cara metade se prepara para ir bulir (cedo, cedo)
2º - tenho de tratar da alimentação da cria
3º - tenho de supervisionar os trabalhos que ele trouxe para fazer nas férias
4º - tenho de tratar da roupa, do pó, etc e tal todos aqueles trabalhinhos domésticos que se fazem todos os dias...
5º - tenho, tenho, tenho...tenho que fazer tudo o que faço todos os dias mais ainda dar atenção à minha cria, essencial nestes dias, mas então...
Ainda acham que estou de férias?

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Entardecer em familia

Depois de um dia de trabalho, sabe bem voltar para casa... e perceber que os meus homens tinham ido almoçar fora! Ok, foram convidados para ir a casa do padrinho da cria, mas a verdade é que não estavam cá. Enfim...
Éramos para ter ido à praia, mas como eles se demoraram, adeus areia e àgua e tudo e tudo.
A seguir ao jantar, enquanto eu lavava a loiça e arrumava a cozinha, os meus homens foram para o parque nas traseiras. E quando me juntei a eles, ainda jogámos um pouco ao disco. Soube a pouco.
Agora que eles estão deitados, aproveito e vou eu também, que o sacana do João Pestana não me perdoa e os olhos já estão mais tempo fechados do que abertos.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Amor de mãe?

Amor de mãe. Haverá muito para dizer sobre isto, mas a verdade é que só tenho um reparo a fazer: porque diabos os pais não conseguem amar os filhos da mesma maneira? Porque é que fazem tanta distinção entre as suas crias? E porque é que essa distinção se estende às crias das suas crias?
E quando falo em amor de mãe, falo também em amor fraterno.
Porque é que estão sempre à espera que sejam os outros a fazer todas as manobras que deveriam ser repartidas por todos os familiares?
E o mais engraçado é quando se fazem de vitimas quando as verdadeiras vitimas são as crianças, que ficam afastadas das outras crianças da familia sem que tenham culpa disso.
Nestas alturas é que invejo a relação que a minha cara metade tem com os seus irmãos.



PS - Tenhamos em conta que ele é filho único...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

11 aninhos

Quero só deixar claro que o meu fim-de-semana correu bem, muito bem até, agora que penso nisso, mas este post é só para mandar os parabéns ao meu sobrinho e afilhado que hoje faz 11 aninhos.
Poderia dizer mais coisas, que muito mais há para dizer, mas hoje o dia é dele. E eu estava lá!
Depois do trabalho vou até lá com a minha cria e vamos oferecer-lhe o bolo do Naruto - versão loira -, feito pela Sandra António. Ah, pois é! Adoro os bolos dela.
E agora me vou, que apesar de a cara metade e a cria estarem de férias, eu não estou!...

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Segredos?...

Ainda agora estava a deixar um comentário no blog da minha Fatinha quando a minha cara metade se aproximou e começou a ler o que eu estava a escrever. Não o escondi, mas não avancei no meu raciocinio. Não ficou lá muito satisfeito, mas também... quem o manda ser curioso?
Já li sobre este assunto noutros blogues, já li muitas opiniões, mas a verdade é que a minha cara metade não sabe deste meu blogue. Pelo menos de maneira clara. E isto simplesmente porque vou deixando coisas que a ele não digo. Só algumas. Porque sei que ambos temos opiniões diferentes e que, por muito que gostemos um do outro, não mudamos de opinião nem percebemos as razões do outro.
E aqui sempre posso, uma vez por outra, dizer o que me vai na alma sobre certos assuntos que me machucam a alma. Se lhos dissesse, torná-lo-ia cismado e isso não é nada bom.
Qualquer dis explicarei com mais detalhes... se achar por bem.
De qualquer modo, está calor. Que se lixe isso tudo.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Um quarto a sério

Finalmente a minha cria já pode dizer que tem um quarto a sério. O afagar e envernizar o chão devolveu-lhe o esplendor de outros dias e com as paredes pintadas, os móveios arrumados e tudo, no sitio, o quarto já é de gente crescida.
Também, ontem, fartei de dar ao lombo, para voltar a desmontar o quarto na sala e repô-lo no seu lugar de origem.
Hoje foi dia de saída em familia, e correu tudo bem.
Por hoje é só. Vou descansar os olhos para repor forças que amanhã é dia de trabalho.
Boa semana!

quinta-feira, 31 de março de 2011

Limpezas de primavera

Estes quinze dias têm sido complicados. Não no mau sentido. Complicados no sentido da organização. Decidimos pintar o quarto da cria. Quando eu já tinha metade do trabalho feito, a cara metade preferiu pedir a  outro que terminasse o trabalho. Enfim.
Depois, como as paredes ficaram bonitas - uma delas de laranja, a cor favorita da cria - lembrou-se de que o chão já merecia ser afagado e envernizado novamente, por isso...
Mas esta semana é a semana. A cria vai fazer uma vistoria em todos os seus brinquedos e afins para e eu, que tive de colocar todo um quarto na sala, lembrei-me de que vou ter de fazer o mesmo.
Para já, muitos papéis foram à vida. As recordações fazem-se de lembranças e sentimentos, e não preciso de papéis que mo recordem. Mas a parte mais complicada vai ser fazer o mesmo aos livros. Como é óbvio, não os vou deitar fora, alguns estou a dá-los pelos site http://www.winkingbooks.com/wb/!go?s=2276226978&p=bex.1110&t= e outros, confesso, espero vender. Afinal, foi um investimento que fiz e espero ter algum retorno, se bem que nunca igual ao que investi.
A ver vamos como corre.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Para pensar

"A vida dos mortos está na memória dos vivos."
                                
                                                      Cícero

segunda-feira, 21 de março de 2011

Rapidinho

Só para dizer que o fim-de-semana correu bem.
No sábado fomos fazer um piquenique, mas piquenique a sério, em parque com árvores e ervas e flores e não de cascalho e pedras e similares - à noite é que a cara metade se tramou com as alergias.
No domingo fomos ver uma peça de teatro ali para os lados de Janas. Não, é mesmo na Sociedade Recreativa de Fontanelas e Gouveia. Recomendo. Bilhetes entre 10 e 12€ para um espectáculo de quase duas horas de gargalhadas e boa disposição.
No próximo fim-de-semana não há sessão por incompatibilidades de horários de alguns actores, mas daqui a quinze dias voltam em força. Aproveitem para ir ver porque, é um elenco de mão-cheia, ainda que amador, e o Ti Malaquias já se está a pensar reformar.
Esta é uma das personagens mais engraçadas do espectáculo e só de o ver garanto muitas gargalhadas.
Ide ver, e aproveitem o fim-de-semana com um pouco de cultura e bom humor.

sábado, 19 de março de 2011

Novo dia

Porque não sou de remoer por muito tempo estes aspectos menos bons de uma relação que já ultrapassou uma década.
Porque, afinal de contas, tenho cá os meus velhotes - os pais dele - e já chega de discussões e recriminações.
Porque, apesar de o "Natal" ser quando o Homem quer, hoje é dia do pai e a cria tem direito a ter um dia bem passado - e o avô idém.
Porque, afinal, hoje não me apetece pensar nas suas razões mais espatafúrdias nem nas diferenças de opinião sobre assuntos que por vezes podem ter contornos maus importantes.
Porque afinal... estamos num novo dia.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Feitios

Tenho estado desaparecida porque preciso de tempo para me acalmar. Preciso de tempo para pensar e tempo, sobretudo, para deixar que as coisas que ouvi se tornem meras palavras ditas num momento menos bom.
Nunca me tinha apercebido do seu ciúme. Ciúme parvo, na verdade, mas que sempre tomei como sentimento possessivo sobre a sua cria. Como qualquer progenitor.
Sempre soube que gostava de chegar a casa e ter a cria a abrir-lhe a porta, a sorrir-lhe e a fazer-lhe os mimos que ambos adoramos.
Mas se escolhe trabalhar fins-se-semana inteiros para poder gozar de uma semana de folga, não me pode "processar" por querer ir passear com a cria ao fim de semana. Ainda para mais porque, como eu trabalho em dias de semana, e a cria tem escola, só temos esses dois dias para espairecer.
E eu gosto de lhe proporcionar saídas giras. Um cinema, uma estreia, uma volta de comboio...
Confesso que não sou grande adepta das lides da casa. Vou fazendo. Claro que no minimo, uma vez por semana, se tem de fazer uma grande limpeza, mas se o dia estiver bom e tiver de escolher entre passar a ferro e levá-lo ao parque, adivinhem o que vou escolher.
Os sentimentos agora já estão mais calmos, mas a mágoa resiste e no fim quero apenas desabafar.
Resumo dos factos: tinhamos dois bilhetes para uma estreia.
Uma amiguinha e a mãe também os receberam.
Por motivos profissionais, a mãe da pequena ficou retida e o pai, no inicio a contragosto, acabou por a substituir.
Como íamos para o mesmo sitio, e porque os miúdos se dão, encontrámo-nos a meio caminho.
Correu tudo bem, o regresso idém, os dias a seguir igual. 
E no dia em que a minha cara metade estava com os azeites, não é que me diz que eu aproveito que ele está a trabalhar para ir sair com o marido da outra?!
"Desculpa lá, eu fui mas foi com o teu filho. Ele foi com a filha dele. Se íamos para o mesmo sítio foi por mera coincidência e nada disseste sobre o quanto a situação te incomodava!"
Por aqui me fico.

domingo, 13 de março de 2011

E se isto é familia...

Se isto é familia... quando estamos juntos num raro fim-de-semana e se tranca no quarto a falar 22h por dia ao telemóvel com o namorado
Se isto é familia... quando se recusa a comer o mesmo que nós e às mesmas horas porque faz dieta e não come isto e aquilo e só come daquilo e daquilo (ainda que obrigue a compras extras e não por motivo de saúde)
Se isto é familia... quando lhe pede directamente roupa, calçado e afins apenas por uma questão de vaidade  
Se isto é familia... quando lhe pede jogos, carregamentos de telemóvel e internet sem olhar a custos e sem intensão de se comunicar com os seus familiares paternos
Se isto é familia... quando os avós lhe dão dinheiro e se recusa a pagar um simples café ao progenitor
Se isto é familia... quando manda sms lá do quarto a dizer que gosta do progenitor e tem gestos destes (e ainda pede que lhe mande resposta a dizer que é boa filha)

Se isto é familia... ainda bem que não é do meu sangue. A minha pode não ser melhor, mas não entram em jogos destes. E à minha cria quase de certeza que nunca lhe admitirei essas jogadas.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Parabéns!!!

Já que aqui estou, vou aproveitar para deixar uma mensagem de parabéns para a minha querida sobrinha.
São catorze aninhos feitos hoje mesmo. Tudo de bom para ti, cachopa!!!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Desabafo em tom de segredo

Sei que um segredo só é um segredo enquanto não for compartilhado com mais ninguém.
Que, quando é compartilhado, as suas palavras e os sentimentos que as originaram se tornam reais e não as podemos esquecer.
Mas não resisto a colocar aqui o que me vai na alma.
Uma pré-introdução: dizem que não se pode ter saudades daquilo que nunca se teve.
E no velório, ao ouvir uma das filhas a chorar e a bradar que nunca mais irá chamar "paizinho", que o seu pai era o seu abrigo e o seu melhor amigo e que a  deixara...

A verdade é que tive inveja, inveja pura, porque mesmo tendo o seu pai falecido, teve um pai. E o meu coração invejou-se, pois ainda que sofrendo esta dor, ela teve uma grande alegria na vida. E a inveja que senti, não foi dessa dor, mas da sua alegria.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Suicidio: coragem ou covardia?

Hoje estou triste. Recebi uma má noticia pela manhã. O pai de uma amiga minha suicidou-se. Não o conhecia. Na verdade, nem a ela eu conheço bem. Somos colegas de trabalho, mas de diferentes sectores. Bem, na verdade, agora que mudei de local de trabalho, nem isso. Mas não deixamos de ser colegas. E é minha amiga, ainda que não ofereça esta categoria com muita facilidade às minhas relações, nem tenhamos um contacto assim tão íntimo.
Mas o meu coração sofreu um duro golpe com esta noticia. Principalmente porque a minha cara metade conhecia o senhor em questão e disse-me que era uma pessoa sempre muito bem disposta, com um sorriso fácil e uma postura cativante.
E agora suicidou-se. Matou-se. Terminou os seus dias de uma forma não natural, sem pensar nos que lhe são mais próximos. Nos que, sendo ainda pequenos (neste caso estou a pensar nos netos) não privaram o tempo sufuciente com ele para o recordarem mais tarde. A esta pessoa bem disposta, de sorriso fácil e postura cativante.
E foi um duro golpe porque nesta altura as pessoas que lhe estavam mais próximas, entre elas esta filha de quem sou amiga, precisavam mais deledo que nunca. Porque não me quero alongar, nem expor a vida íntima desta minha amiga, digo-vos apenas que há um problema de saúde que necessita de tratamentos agressivos.
Quando a minha cara metade me deu a noticia, não me contive e disse que o dito senhor era um covarde.
A opinião da minha cara metade é de que ele não aguentou a pressão.
Desculpem?!!!
Ele não aguentou a pressão? E a filha, que tem de se colocar à disposição dos médicos, dos tratamentos agressivos que não pode evitar e que lhe deformam o corpo - mas não lhe vergam a alma -, se quer tentar obter alguma vantagem sobre a doença que a atinge de modo a usufruir da companhia dos filhos mais una anos.
Quantas vezes não terá ela calado essa mesma vontade de pôr fim a estes dias onde a dor poderia estar quase a vencê-la? Onde as tentativas de melhoria se tornam quase infrutíferas e os tratamentos têm de ser repetidos em doses cada vez mais fortes, de uma maneira quase obscena?
Quantas vezes não terá ela calado essa mesma vontade por se lembrar dos filhos, da mãe, do pai, esta pessoa sempre bem disposta, de sorriso fácil e postura cativante?
Quantas vezes não terá ela calado essa mesma vontade por ir também buscar forças a todas estas pessoas que a  rodeiam, que a incentivam a continuar a tentar, a lutar, a não deixar que a doença lhe leve a melhor.
Para mim é uma covardia, a atitude que ele tomou. Porque para ele tudo já terminou, já não há dor, nem sofrimento, nem ansiedade, nem esperança.
Mas para a filha é mais um peso que lhe recai sobre os ombros. Mais uma coisa para pensar, mais uma razão para ter de estar ainda mais atenta ao resto da familia, mais desconcentrada na sua própria recuperação para não falhar a quem deveria estar a apoiá-la.

Este foi o meu desabafo. Palavras que escrevi quando ainda tinha o sangue em ebulição, quando ainda só tinha ouvido uma versão da situação. A verdade é que à tardinha eu e a cara metade fomos ao velório. Quando saí de casa, tinha consciência de que não ia por ele, mas por ela. Para lhe poder dar um abraço e dizer algumas palavras de ânimo. Mas a verdade é que parece que estou mais calma. Ainda estou magoada com a atitude dele, acho que foi uma covardia, mas agora parece que sinto mais respeito pelo que o levou a isso.
Fiquei a saber que esta minha amiga tem mais uma irmã que está a passar por uma fase semelhante, quiçá ainda mais problemática. E o senhor não aguentou. Somos criados a aceitar que na ordem natural da vida, os pais morrem primeiro que os filhos, que estes são intocáveis e que os pais têm todo o poder para lhes facilitar a vida. Este senhor viu as filhas numa situação em que era impontente para as ajudar. Por isso não aguentou. Matou-se. Deixou, todavia, um bilhete a dizer que velaria por elas lá do Céu. E que estaria à sua espera quando fosse o tempo de elas o seguirem.
Ainda não concordo com a sua atitude, não a compreendo, mas aceito-a. Aceito-a porque a minha amiga é forte e aceitou-a. Aceito-a porque foi uma decisão dele, que levou até ao fim. Aceito-a simplesmente porque sim.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Finalmente

Ontem fui dar uma vista de olhos ao meu mail e não é que a bendita declaração já lá estava? Finalmente... depois de ter perdido uma manhã inteirinha no hospital, onde recebi como resposta que se a minha cria"não tiver outra coisa, será uma virose"! Pois, como me disse uma amiga, se o meu avô não tivesse morrido, ainda hoje era vivo.
Enfim, não vale a pena preocupar-me mais. Felizmente a febre já abalou, e só ficou uma dorzita de garganta da qual ele já não se queixa muito.
E pronto, por hoje fico-me por aqui.
Na minha próxima visita espero ter melhores novidades para contar.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Estou sem paciência

Talvez dizer que estou sem paciência seja muito forte, mas que estou com qualquer coisa, estou.

A cara metade e a cria perderam o direito aos SSMJ porque estes foram extintos e, para piorar as coisas, a cara metade já recebeu o seu cartão da ADSE e a cria não. E como a cria estava no ficheiro dos SSMJ como beneficiária da cara metade, não se compreende esta demora.

Ainda para mais porque tenho a cria doente, começou a fazer febre hoje de tarde, e eu sem saber porquê. Depois, a pediatra não tem acordo com a ADSE, e ir ao hospital sem cartões válidos e sem os "três dias de febre" daz-me lembrar em grandes secas ou grandes contas (se for ao particular).

E cá me vou aguentando com a esperança de que tenha sido qualquer coisita muito passageira e que amanhã a cria já esteja melhor, e eu receba o bendito cartão e não venha a precisar dele tão cedo.

Porque se há coisa que eu não gosto de todo, é ter a minha cria doente. Sei que ele aí fica mais meiguinho e é abraços e beijinhos e mimos, mas não me parecem tão naturais, porque está mais fragilizado. Céus, espero mesmo que passe depressa.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Escrever vs sentir

Ultimamente não tenho vindo ao meu blog, e por isso peço desde já desculpa, apesar de continuar a ir espreitar os blogues da minha eleição. Sinto-me um pouco como a Vera, a fera:


De vez em quando sinto algo eminente em mim, quero transpor tudo isso para o blogue, mas a verdade é que o tempo vai passando e quando dou por mim, é a hora do banho da cria, do jantar, do arrumar o que ficou espalhado pela casa, e por fim, a ida para a caminha.

Por isso não tenho cá vindo. Por isso me justifico. Mas em breve volto.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Aniversário

Este é um pormenor do bolo que a minha cria pediu para levar para a escola, para festejar o seu sétimo aniversário.

Aproveito e passo a publicidade à senhora que o fez:

http://ideiasdocinhas.blogspot.com/search/label/Anivers%C3%A1rio

É de pão de ló recheado com doce de ovos, e as crianças todas adoraram.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Desilusão

Estou desiludida convosco, portugueses. Sim, convosco, com os portugueses em geral. Com os que não foram votar, com os que indo, permitiram que houvesse esta reeleição parva e incongruente.
Sinto que as palavras que esse candidato proferiu, quase que em tom ameaçador, de que subiriam juros e que tudo ia piorar se ele não fosse eleito, deveriam ter sido razão para não ter tido a popularidade que se registou.
Havia mais hipóteses, oh se havia, mas lá vai o burrito voltar ao mesmo, esquecendo a altura em que estava mal e o dito-cujo nada fez. E quando levar no lombo, quando lhe forem ao bolso, vai começar a queixar-se.
Sabem que mais? Merecem o que por aí vem. Só tenho pena de quem votou diferente e vai ter de levar com a mesma imbecilidade mais cinco anos, com a mesma falta de respeito para com velhotes que labutaram uma vida inteira e têm reformas de miséria, com os remédios mais caros, tendo de optar pela comida ou pela saúde, para que outros aufiram de quatro ou cinco reformas em simultaneo, quando até estão no activo, para que se continue a criar tachos para os familiares e amigos, para que as despesas de representação, sejam astronómicas, e juntando-se a isso, os telemóveis, o carro, o motorista, tudo isso à disposição.
Gostei daquela presidente de câmara que se juntou aos protestos que as pessoas da sua localidade fizeram, porque estava de acordo com eles, porque provavelmente também já não tinha outros meios para lutar.
Esperava que mudassem, esperava que votassem diferente porque acreditava que tivessem visto que o nosso país já não está a ser bem governado pelo politico profissional. Deveriam ter dado oportunidade a
alguns dos outros candidatos, que de certeza fariam um bom trabalho.
Ou talvez fizesse falta um Tiririca por aqui. Talvez assim as coisas fossem diferentes.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Um é pouco, dois é bom, três...

A minha cara metade é infatigável para com a nossa cria, mas isso nem sempre é bom. Passo a explicar: a minha cria tem um sono muito irrequieto, o que a leva a mexer-se muito e, claro está, a destapar-se. Para colmatar a coisa, porque a minha cara metade tem o sono leve e qualquer suspiro da cria ele acorda, resolveu-se a colocá-la na nossa cama.
A cria até já me disse que tenho de ir dormir para a sua cama. Já viram isto? Vou aproveitar que já dormem e arranjar um cantinho do colchão para mim.
Boa noite...

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Parabéns!!!

Ok, já está. Já passa da meia-noite, já me podem dar os parabéns. A minha cria faz hoje sete aninhos. Se bem que a hora oficial seja 10h35, agora já está.
E lembro-me de como o ouvi chorar, de como lhe encostaram a testa aos meus lábios para eu o beijar, e ele sabia à penugem dos pêssegos, e tão quentinho, quentinho... E deixou de chorar e elas disseram-me: "Vê, já se acalmou porque a reconheceu...."
Adorei a sensação de o ter nos meus braços, os afagos que lhe fazia, que ainda hoje lhe faço, os beijos e todos os mimos que lhe posso dar...
E sabê-lo meu, então, é uma sensação indescritivel.
Adoro-te, rapazote.

E também ao teu pai, parte importante por tu estares aqui.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Bolos e aniversários

Daqui a meia dúzia de dias a minha cria faz anos. Mais exactamente, sete. SETE!!! Parece que foi ontem que veio para casa, coisinha tão pequenina que cabia numa almofada - apoiado numa, não dentro!
Temos fotos dessas, e quando ele as vê, encosta depois a sua mãozinha na minha e diz "já estou um homem".
É verdade. Um homenzinho em miniatura e que eu adoro cada vez mais a cada dia que passa.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Os pontos de vista das crianças

Ouvi a minha cara metade contar hoje a um amigo que há dois dias a cria lhe havia perguntado quem pedira quem em casamento. Quando obtivera como resposta que fora o pai quem pedira a mãe em casamento, perguntou: "E não tiveste vergonha?"

E como esta tem mais, mas de momento não vou contar. Venho aqui dizer para darem uma vista de olhos neste blog:


A descendência desta blogista também tem respostas que não lembram a ninguém.
E isso é que é engraçado e anima o dia.
Por agora é tudo.
Outro dia apareço com mais tempo.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Ano novo

E no espaço de umas horas passou um ano.
Desta vez resolvi não fazer resoluções de ano novo. Vou apenas vivendo o dia a dia, e quando o pensamento me começar a fraquejar, é só olhar para a minha cria e pensar naquelas amigas com quem não estou todos os dias mas com quem estou todos os dias porque, acreditem ou não, nem que seja por dois simples segundos, recordo as minhas amizades.
Uma das que mais me recordo é a Fatinha, a quem estou a dever uma visita ao sítio combinado, mas que parece ser dificil de acontecer. Mas este ano vai acontecer. Só não sei quando... Tenho mais 363 dias para escolher. Hihihi
De resto, nestes dias tive cá os meus sogros...SOCORRO!!! - Não, estou a brincar. São gente boa, franca e de fácil paleio. Ficaram-me com a cria para eu não meter já férias nesta altura e já me disseram que vão sentir a sua falta. Desde os bonecos que ele lhes foi pôr na cama para lhes fazer companhia - já que ele precisa de dormir com dúzias de peluches, os avós também precisam - até os chamamentos constantes para irem brincar com ele. E quando eu chego, as queixas  são sempre as mesmas: "eles não brincaram comigo!"
Ai, não? - Pelo aspecto do quarto dele e da própria sala, ninguém o diria.
Amanhã voltam para casa, mas a cria não está convencida nem satisfeita. Para mais, o seu aniversário está para breve, e estar sem os avós nessa altura é obra...
Para o mês que vem já aí estão.